Kaya Scodelario assinou o contrato para o papel principal no próximo drama da Netflix Spinning Out.
Scodelario assume o papel que anteriormente era da Emma Roberts, que desistiu em Outubro. Ela estrela como Kat Baker, a promissora patinadora de alto-nível, que está prestes a entregar seus patins depois de uma desastrosa queda que a fez sair da competição. Quando Kat vê uma oportunidade para continuar sua carreira como uma patinadora de dupla com um talentoso bad-boy como parceiro, ela arrisca expor um segredo fielmente protegido que poderia revelar sua vida toda. Dentro e fora do gelo, Kat e seu novo parceiro vão encarar probabilidades reduzidas, machucados no corpo e na alma, sacrifício financeiro e até mesmo um possível colapso mental no caminho de realizar o sonho Olímpico.
Como previamente anunciado, a Netflix pediu 10 episódios.
A série foi criada por Samantha Stratton, que vai servir como uma produtora executiva e co-showrunner ao lado de Lara Olsen. Tory Tunnel e Joby Harold da SafeHouse Pictures vão também executivamente produzir, com Matt Schwartz da SafeHouse co-executivamente produzindo.
Scodelario começou a atuar quando ela foi escalada para ser Effy Stonem na popular série britânica Skins. Ela estrelou como personagem feminina principal em Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar em 2017 e também é conhecida pelos seus papéis na franquia de The Maze Runner, Fúria de Titãs, O Morro dos Ventos Uivantes, Twenty8k e Na Toca do Tigre. Ela é representada pelo CAA, o Curtis Brown Group, e Bloom Hergott.
Muito poucas atrizes podem dizer que estão orgulhosas de sua co-estrela por se transformar em um serial killer, mas para Kaya Scodelario esse é o novo normal. Interpretando o oposto do Ted Bundy de Zac Efron, no aguardado filme Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile, Scodelario assume o papel de Carole Ann Boone, esposa do infame serial killer. “Você poderia dizer que ele era realmente apaixonado para fazer isso”, disse-me Scodelario por telefone. “Ele estava no set o tempo todo, nunca voltava ao trailer, não era distraído, não ficava no telefone e não era quem você imagina que Zac Efron seja.”
Mas esse não é o único papel que podemos esperar da jovem atriz esse ano. Atualmente, Scodelario está em produção para Spinning Out, uma série de 10 episódios para a Netflix, e também encontrou tempo para ser a estrela da nova campanha da coleção Clash de Cartier da Cartier, a mais recente da marca. Aqui, falamos mais sobre o amor dela por joias, preparando-se para bancar a esposa de um serial killer e por que ela espera que Spinning Out mude a maneira como o mundo fala sobre saúde mental e atletismo de elite.
Você é o novo rosto da campanha Clash de Cartier. Por que você quis trabalhar com a marca?
Nós conversamos e eu meio que aprendi que, como uma marca, eles são muito apaixonados por coisas além de suas peças. Eles têm uma iniciativa incrível de mulheres nos negócios e realizam uma enorme conferência todos os anos. Eles fazem muito trabalho pelo meio ambiente e garantem que tudo seja comprado de maneira sustentável e moral. Logo de cara, parecia muito algo que eu poderia respeitar. Então eles falaram muito sobre minha cultura, e ser meio brasileira e meio britânica, e como eles sentiram isso bem traduzido no que eles queriam fazer com a seleção Clash. A ideia de dois lados que minha personalidade juntas é algo que eu nunca tive a oportunidade de celebrar publicamente antes e é algo de que tenho muito orgulho. Minha mãe, que é brasileira, me criou sozinha, então eu sempre me senti muito brasileira invés de britânica. Mesmo que eu não pareça, infelizmente. Eu apenas pensei que era realmente maravilhoso que eles viram isso dentro de mim e que queriam usar isso. Eles gostaram do meu caráter, do meu carisma e da minha força. Eles não queriam me entorpecer.
A campanha é sobre confrontos. O que é um conflito sobre você mesmo que as pessoas não sabem ou não podem ver de imediato?
É definitivamente o choque cultural dentro de mim. Posso ser dolorosamente britânica e educada, digo obrigada e desculpe-me mil vezes por dia. Ao mesmo tempo, estou muito em contato com minhas emoções e sou muito vibrante. Isso definitivamente vem da minha mãe. Combinando, acho que essa é a razão pela qual consegui fazer esse trabalho: sou capaz de ter as raízes da minha família, mas também posso entrar em um avião, viajar pelo mundo e participar de festas. Esse é definitivamente o maior choque dentro de mim.
Você era fã de joías antes de trabalhar com Cartier?
Definitivamente. Para mim, jóias é o que coloca a marca da sua personalidade em uma roupa. Há muitas vezes em que trabalho doze horas por dia, eu acordo às oito da manhã com meu filho. Precisamos almoçar com alguém. Vou vestir um par de jeans confortável e um moletom cinza. Então vou pensar, tudo bem, preciso de algo que leve isso a outro nível e me faça sentir feminina e me faça feroz. Vou colocar um ótimo colar ou um par de brincos, e eles me fazem sentir como se tivesse acendido.
Você usou Cartier para a estreia de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar há um tempo. Como foi essa experiência para você?
Foi fantástico. Eu estava incrivelmente nervosa. Eu tinha um filho de três meses e fiquei com muito medo de voltar ao tapete vermelho. Esses lindos brincos de rubi da Cartier saíram e eu, quando os coloquei, quase chorei. Eu senti como se a garotinha em mim que sonhava em ser uma estrela de cinema estivesse olhando para mim em meu reflexo. Era a cereja no topo de tudo. Isso me fez sentir pronta para sair no tapete vermelho, possuí-lo e me orgulhar.
Você interpreta Carol Anne Boone em Extremely Wicked, Shockingly Evil e Vile. Como você se preparou para o papel?
Eu realmente amei fazer essa história e pesquisa. É a primeira vez que interpreto uma personagem que ainda pode estar viva, ou que pelo menos existiu uma vez. Para mim, eu realmente queria cavar isso. Conseguimos encontrar algumas fotos de arquivo dela fazendo entrevistas, porque ela foi muito vocal durante o julgamento. Ela quase assumiu o papel de publicitária dele. Ela dava entrevistas à imprensa e o defendia com bastante vigor, então eu tive que trabalhar com isso. Eu consegui interpretar a voz dela, seu maneirismo e sua mandíbula – ela estava com um pouco de dor – coisas assim. Também senti que era importante – porque tínhamos pouca informação sobre ela e por respeito a ela – fazer o meu trabalho como atriz e interpretar essas emoções como eu achava que deveriam ser. Também fiz muita pesquisa sobre mulheres que escrevem cartas para homens no corredor da morte. Existem muitos estudos diferentes sobre isso e um que eu achei bastante interessante disse que elas acham que são a idéia do namorado perfeito porque sabem onde estão o tempo todo. Toda vez que eles atendem ao telefone, ficam entusiasmados em falar com você, precisam de você, você os ajuda. Há um instinto maternal que entra nisso também.
Como foi assistir Zac Efron se transformar em Ted Bundy, o serial killer?
Estranhamente, embora não o conhecesse antes desse trabalho, sentia muito orgulho dele. Você poderia dizer que ele era realmente apaixonado por fazer isso. Ele estava no set o tempo todo, nunca voltava ao seu trailer e não ficava distraído. Ele não ficava no telefone e não era quem você imagina ser Zac Efron. Ele era apenas um ator muito dedicado e focado. Ele levou isso muito a sério. Você poderia dizer que ele havia feito sua pesquisa e ele realmente se importava em retratá-la da maneira mais honesta possível e contar a história. Achei isso muito reconfortante e acho que é parte da razão pela qual foi muito fácil atuar ao lado dele.
Você teve problemas em deixar o personagem no set ou levou-o para casa?
Sim, é muito difícil, porque você precisa se colocar no estado mental e, obviamente, em comparação, é algo que eu nunca faço. Estou fico chocada com homens que abusam de mulheres e é algo pelo qual eu discuto. Mas você tem que se deixar um pouco à porta também para ser esse personagem. Você tem que pensar, ok, meu trabalho agora é transmitir isso em prol da arte, da narrativa ou do que quer que seja. Então você tem que fazer isso novamente quando chegar em casa. Porque meu trabalho em casa é ser mãe e ser esposa, amiga e pessoa. Demora um pouco de tempo. Eu geralmente assisto a algum reality show horrível e esse tipo de coisa me nocauteia um pouco. Meu pequeno truque.
O que você está assistindo?
Eu assisto Real Housewives of Beverly Hills , o que é horrível, mas eu adoro e isso me faz voltar à realidade, estranhamente. É muito dramático e também é bobo e, portanto, tira você desse espaço de cabeça.
Você também está trabalhando em Spinning Out, chegando à Netflix em breve. Conte-me sobre isso.
É uma série de dez episódios para a Netflix baseado em patinadores. Eu sou uma patinadora artística que tem transtorno bipolar e é sobre como um atleta no topo de seu jogo pode equilibrar as pressões disso ao lado de um transtorno mental. É uma história que está muito perto do meu coração. Eu cresci em torno do transtorno bipolar e já estive em torno de entes queridos em episódios maníacos. É provavelmente o papel mais difícil que já interpretei por esse motivo. Estávamos falando quase agora sobre verificar suas próprias emoções, tem sido muito difícil para mim e às vezes muito estimulante. É algo que eu preciso processar e queria que fosse contado honestamente. Temos essa conversa maravilhosa acontecendo no momento com nossa geração, onde finalmente estamos falando sobre saúde mental e estamos tentando tirar o estigma disso. Eu pensei que era importante mostrar isso no mundo atlético porque, muito raramente, temos esportistas e mulheres esportivas dizendo isso. Eu acho que poderia ser inspirador para as pessoas.
Como estava o lado físico?
Muito, muito desafiador também. Eu nunca tentei patinar na minha vida. Sou uma daquelas pessoas que, na pista de gelo do Natal, agarram ao lado e bebem vinho quente e saem. Treinei por cerca de um mês em Londres no Alexandra Palace com uma treinadora incrível, Karen. Eu ainda estou treinando agora. Todo fim de semana, vamos juntos à pista. Estamos lentamente mas seguramente ficando muito melhor. Temos dublês de nível olímpico que fazem os saltos e as coisas que levam anos e anos para aprender, mas estou chegando lá. Pelo menos agora eu oficialmente não caio de bunda.
Você sabe, pequenos passos. Você está quase lá.
Exatamente.
Rufus Sewell vai ser Mark Easterbrook, um homem tentando descobrir o mistério de uma lista de nomes encontrada em uma mulher morta, na mais nova série da BCC, que é uma adaptação do livro O Cavalo Amarelo de Agatha Christie. Kaya Scodelario (Predadores Assassinos) será Hermia, namorada de Easterbrook, na série de duas partes para a BCC do Reino Unido e para a Amazon nos Estados Unidos.
O elenco também inclui Bertie Carvel (Doctor Foster), Sean Pertwee (Gotham), Henry Lloyd-Hughes (Killing Eve), Poppy Gilbert (Call the Midwife), Madeleine Bowyer (Black Mirror) e Ellen Robertson (Snowflake).
A série acompanha Easterbrook enquanto sua investigação da lista de nomes o leva até uma peculiar vila inglesa, ‘Much Deeping’. É a casa de um trio de supostas bruxas, interpretadas por Rita Tushingham (Vera), Sheila Atim (Girl From the North Country) e Kathy Kiera Clarke (Derry Girls).
Sarah Phelps, nomeada ao BAFTA, está escrevendo. É sua quinta adaptação de uma história de Agatha Christie.
O produtor apoiado pelo ITV, Mammoth Screen, está fazendo o drama e a Endeavor Content está vendendo-o internacionalmente. As filmagens estão em andamento e são ao redor da cidade inglesa de Bristol. Leonora Lonsdale (Beast) está dirigindo. Ado Yoshizaki Cassuto (City of Tiny Lights) está produzindo.
“Essa adaptação é algo que a gente nunca fez antes,” disse James Prichard, o bisneto de Christie, que é o produtor executivo da série e CEO de Agatha Christie Limited. “Essa é uma história bem diferente da maioria do que minha bisavó escreveu, e Sarah levou à novas alturas”
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